A racionalidade da práxis administrativa em fundações corporativas
By: PINTO, Wagner de Siqueira.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : FEA-USP, Outubro/Novembro/Dezembro 2003Subject(s): terceiro setorRA-USP Revista de Administração 38, 4, p. 330-342Abstract: Apresentam-se, nesse artigo, os resultados de uma pesquisa realizada em uma das maiores fundações corporativas brasileiras, que permitiu verificar a predominância da racionalidade instru-mental/estratégica em sua prática administrativa. Adicionalmente, defende-se que as fundações corporativas, por estarem envolvidas em ações voltadas para o bem comum e por não estarem premidas pela obrigação de buscar, acima de tudo, a maximização de resul-tados econômicos, deveriam, por coerência com suas finalidades, ter sua práxis administrativa pautada na racionalidade substantiva/comunicativa. Por aumentar, a cada dia, a ênfase que a sociedade vem dando ao Terceiro Setor, pela expectativa de seu crescimento, tanto em nível quantitativo quanto do grau de influência sobre a vida das pessoas, e por colocar-se na posição de oferecer soluções para os problemas que o Estado e o mercado, de forma isolada ou conjunta, não conseguem resolver, as organizações componentes do Terceiro Setor necessitam de um referencial teórico para sua gestão que seja coerente com sua finalidade emancipatóriaApresentam-se, nesse artigo, os resultados de uma pesquisa realizada em uma das maiores fundações corporativas brasileiras, que permitiu verificar a predominância da racionalidade instru-mental/estratégica em sua prática administrativa. Adicionalmente, defende-se que as fundações corporativas, por estarem envolvidas em ações voltadas para o bem comum e por não estarem premidas pela obrigação de buscar, acima de tudo, a maximização de resul-tados econômicos, deveriam, por coerência com suas finalidades, ter sua práxis administrativa pautada na racionalidade substantiva/comunicativa. Por aumentar, a cada dia, a ênfase que a sociedade vem dando ao Terceiro Setor, pela expectativa de seu crescimento, tanto em nível quantitativo quanto do grau de influência sobre a vida das pessoas, e por colocar-se na posição de oferecer soluções para os problemas que o Estado e o mercado, de forma isolada ou conjunta, não conseguem resolver, as organizações componentes do Terceiro Setor necessitam de um referencial teórico para sua gestão que seja coerente com sua finalidade emancipatória
RA USP Outubro Novembro Dezembro 2003
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